segunda-feira, 3 de junho de 2013

Mídias sociais da PMJP ajudam a resolver problemas na cidade

Prefeitura tem contas em redes sociais como Twitter, Facebook, YouTube e Flickr e ainda planeja o lançamento de um portal.

Aproximar mais a população pessoense da administração municipal e conhecer melhor como as pessoas vêem a cidade. Esse foi um dos motivos que levou a Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) a investir, a partir de junho de 2009, de forma mais intensa nas mídias sociais e rapidamente se fazer presente em “espaços online” como Twitter, Facebook, YouTube e Flickr.
Uma das primeiras prefeituras da Paraíba a se “instalar” neste tipo de mídia, a Prefeitura de João Pessoa conta hoje com uma equipe “informal” de milhares de colaboradores. “No Twitter, por exemplo, temos uma demanda de 30 solicitações diárias, mas em épocas de chuva ou próximo ao pagamento da taxa de IPTU, quando as dúvidas e as reivindicações aumentam, as solicitações passam tranquilamente de 50 por dia”, revela Flávio Mendes, coordenador de Mídias Sociais da Secretaria de Comunicação.
As pessoas em geral usam o microblog para fazer alguma reclamação ou reivindicação sobre seu bairro e todas são encaminhadas para os órgãos competentes. Depois, quando estes órgãos têm uma posição oficial sobre o assunto, os autores são avisados do que ficou definido.
Um dos casos mais emblemáticos desta troca de informação entre Prefeitura e população, aconteceu no ano passado. Um internauta falou da existência de um buraco na giratória que fica embaixo do Viaduto do Cristo. O setor competente foi avisado e o problema foi resolvido em menos de 24h. “Técnicos da Prefeitura foram ao local, perceberam que o buraco de fato poderia provocar acidentes e rapidamente recapearam a pista”, comemora Flávio.
Para o professor Gustavo Sousa, um recorrente colaborador da PMJP pelo Twitter, as mídias sociais facilitaram o acesso da população ao poder público. “Sempre fui uma pessoa muito participativa, mas nem sempre sabia como ter acesso aos responsáveis por determinada área. As mídias sociais, portanto, são canais abertos que todo mundo pode estar presente. Reclamar e participar do dia a dia da cidade ficou mais fácil”, avalia, destacando que normalmente ajuda com sugestões para melhorar o trânsito de João Pessoa.
As outras redes em que a PMJP está presente são usadas para fins específicos, que também melhoram a transparência e o fluxo de informações com a Prefeitura. Na página da Prefeitura no Facebook, por exemplo, são publicadas de forma atualizada todo o calendário de eventos e no Youtube são postados vídeos com reportagens da TV Cidade e com campanhas de conscientização. Já o Flickr serve como ferramenta para a imprensa, que tem acesso a fotos em alta resolução de todos os eventos da administração municipal.
Novo Portal
Em breve, a interação proporcionada pela PMJP vai chegar também no novo portal da Prefeitura, que vai ser inaugurado nas próximas semanas e que ganhará um maior espaço para colaboração do pessoense.
A ideia, ainda de acordo com o coordenador de Mídias Sociais, Flávio Mendes, é estimular a população a enviar, por exemplo, vídeos e fotos sobre a cidade. “Queremos estimular a produção coletiva de galerias temáticas, que vão nos mostrar como o cidadão vê sua cidade”, explica. As pessoas poderão também enviar sugestões de pauta a serem desenvolvidas pela equipe de jornalismo da Secretaria de Comunicação ou apresentar curiosidades e novidades sobre seu bairro ou comunidade.

McDonald's faz campanha na web para mostrar origem dos seus ingredientes


Rede de Fast food McDonald's lançou na última quinta-feira (14) uma campanha na Internet para mostrar aos consumidores qual a origem dos ingredientes usados em seus lanches. Chamada de "Além da Cozinha", a campanha possui um site próprio que traz vídeos com depoimentos de fornecedores de carne e vegetais da rede. Por enquanto, são três vídeos disponíveis na páginas. A campanha também estará na televisão.
De acordo com o diretor de marketing da empresa responsável pela rede no Brasil, a campanha é um reflexo da preocupação do consumidor com a origem dos produtos e de como a cadeia produtiva da marca afeta o meio ambiente.
A campanha trará ainda uma segunda fase interativa, na qual os consumidores poderão postar perguntas para a rede, que serão respondidas em forma de vídeo. Ainda não há data para o início desta fase.
No ano passado, um dos vídeos realizados pela rede no Canadá ficou famoso na Internet e vira lizou por meio de redes sociais. Após ser questionada sobre o por que dos hambúrgueres das imagens usadas pela marca parecerem mais bonitos que os lanches de verdade, a rede fez um vídeo mostrando todo o processo de criação da foto e tratamento de imagem pelo qual o lanche passa antes de protagonizar uma campanha.
Iniciativas semelhantes à campanha brasileira foram realizadas por outras filiais do McDonald's no mundo, como na Austrália, onde a marca lançou um aplicativo para iPhone que rastreia a origem da comida. O app foi apelidado de "TrackMyMacca", em referência ao apelido pelo qual a rede é conhecida no país, e funciona através de uma foto que o consumidor pode tirar do lanche, que será rastreada pelo app e devolver a informação sobre quais os fornecedores do local.


Redes sociais ajudam o consumidor a reclamar e defender seus direitos

Com as novas tecnologias, elogios e reclamações sobre estabelecimentos e serviços se multiplicam, e a eficiência da propaganda boca a boca aumenta.


"A comida não é boa", "O prato é pequeno, mas saboroso", “O preço é alto, pelo que oferecem". Opiniões como essas estão cada mais presentes nas redes sociais. São avaliação sobre diferentes serviços como bar, hotel, balada e lojas de todo o Brasil.
“O usuário acessa o site e procura, por exemplo, por restaurantes próximos. Ele já consegue saber quais pratos destes restaurantes que os usuários mais gostaram”, explica Bruno Yoshimura, criador do site.

Esse boca a boca virtual ganha cada vez mais espaço. Há um ano e meio, os amigos Bruno Yoshimora e Allan Kajimoto aproveitaram a ideia para montar uma página na internet, que já tem seis milhões de visitantes por mês.
Allan comenta que indicação de uma pessoa próxima tem mais valor do que o marketing do próprio estabelecimento. “Se você tem um amigo que fala que tal restaurante é legal, você vai dar muito mais valor do que se o próprio restaurante mandasse um e-mail para os clientes”, comenta.
Fernanda Lempek visitou a página e reclamou do gengibre nos bolinhos. E não sai de casa sem dar uma ‘espiadinha’. “A gente já sai de casa sabendo o que vai encontrar” diz a técnica em segurança trabalho.
Outra página na internet tem mais de quatro milhões de acessos por mês. A maioria dos comentários são de reclamações de consumidores insatisfeitos com os atendimentos que receberam.
Os comerciantes e empresários querem saber o que o consumidor pensa. Alguns empresários chegam a contratar empresas de monitoramento que acompanham todos os comentários dos clientes. Depois de analisar e reunir as informações eles repassam para as empresas que estão sendo criticadas ou elogiadas.
“Uma coisa que você fala para um amigo, e se multiplica para dois ou três, nas redes sociais isso replica pra 300, e de forma muito mais rápida. Isso pode derrubar uma marca se for um problema grave e também pode levantar uma marca se for uma coisa boa”, declara Pedro Bannura, diretor de empresa de monitoramento.
Durante 15 dias o publicitário, Rafael Daibs, tentou de tudo para resolver o problema da conta da internet. Sem sucesso, acabou colocando a reclamação na rede, e a resposta foi rápida. “Como consumidor a gente ganha poder, voz. O que eu falo pra um pode alcançar 100 mil pessoas”, afirma.